27 janeiro 2007
DUGA
A já grande família dos Barulhentos continua a aumentar. O Barulhento mais novo chama-se Duarte (Duga para os amigos) e está desde da quinta-feira passada doidinho para se juntar aos colegas mais velhos e dar uns valentes pontapés na redondinha.
Tem clama Duga acaba lá primeiro o biberão. De qualquer das formas vai fixando que os treinos são todos sábados das 15:00 às 17:00 excepto em dias de chuva e férias escolares.
21 janeiro 2007
17 janeiro 2007
09 janeiro 2007
“SI CONTRA SI”
Grande jogo.
- Luis, eu dei um cabrito no Pedro, daí veio o Rodrigo eu dei uma rabeta, o Carlos saiu eu dei um dontss , foi um golaço.
Esse tipo de conversa ouço diversas vezes, por conta dos meus craques da bola, o futebol é a sua brincadeira preferida, é jogado num pedaço de espaço, num corredor, no pátio ou até num campo de futebol, não importa, assim como também não importa o que serve de bola, uma latinha amassada, uma bola feita de jornal e sacos de super-mercado, uma bola dessas promocionais que existem por aí, e até mesmo uma bola de futebol ou futsal, o que importa é jogar, é brincar, fantasiar.
É claro que a narrativa do golo que foi feita, por uma criança de oito anos é pura fantasia, mas essa fantasia é perfeitamente permitida, assim como foi para nós adultos, que um dia também sonhamos em fazer jogadas fantásticas.
Na minha função de amigo e de orientador, dei corda à conversa, procurando saber como foi o tal jogo. Imaginava duas equipes cada uma com seu guarda-redes, poderia ter vários jogadores para cada equipa, e que jogavam num campo ou num espaço próprio.
Iniciei a conversa:
- Quem era a tua equipa?
- Não é de equipas.
- Então, como foi?
- É si contra si.
- Como assim?
- Há um guarda-redes, ele solta a bola e é si contra si.
- Quem venceu?
- Não é de ganhar, eu fiquei com dois golos, o Rodrigo com 3 o Pedro com 1, não fiz mais porque o arbitro roubou, não marcou uma falta sobre mim.
- Mas havia arbitro?
- havia, é o guarda-redes, ele é que marcava falta.
- E quem escolhe o guarda-redes?
- Quem quiser evita o golo.
- Onde é que vocês jogaram?
- No largo.
- Mas há um campo lá, com balizas?
- Não Luís, pomos duas pedras, e a gente finge que é o golo.
- Ah! Então foi porreiro né?
- Eu adoro jogar si contra si, só que passa muito rápido.
Sem mais comentários
Reflecti e conclui:”isto sim é desporto”
Do ponto de vista técnico, desenvolvem a condução de bola, o drible, a marcação, o remate e ainda quem teve vontade de ser guarda-redes pôde ser.
A socialização, a verbalização, o prazer, a fantasia do jogo, o lúdico, e ainda se interagem com respeito às decisões tomadas pelo arbitro (guarda-redes).
Todos jogam por prazer ao jogo.
UM ABRAÇO A TODOS.
Luís Paixão.
- Luis, eu dei um cabrito no Pedro, daí veio o Rodrigo eu dei uma rabeta, o Carlos saiu eu dei um dontss , foi um golaço.
Esse tipo de conversa ouço diversas vezes, por conta dos meus craques da bola, o futebol é a sua brincadeira preferida, é jogado num pedaço de espaço, num corredor, no pátio ou até num campo de futebol, não importa, assim como também não importa o que serve de bola, uma latinha amassada, uma bola feita de jornal e sacos de super-mercado, uma bola dessas promocionais que existem por aí, e até mesmo uma bola de futebol ou futsal, o que importa é jogar, é brincar, fantasiar.
É claro que a narrativa do golo que foi feita, por uma criança de oito anos é pura fantasia, mas essa fantasia é perfeitamente permitida, assim como foi para nós adultos, que um dia também sonhamos em fazer jogadas fantásticas.
Na minha função de amigo e de orientador, dei corda à conversa, procurando saber como foi o tal jogo. Imaginava duas equipes cada uma com seu guarda-redes, poderia ter vários jogadores para cada equipa, e que jogavam num campo ou num espaço próprio.
Iniciei a conversa:
- Quem era a tua equipa?
- Não é de equipas.
- Então, como foi?
- É si contra si.
- Como assim?
- Há um guarda-redes, ele solta a bola e é si contra si.
- Quem venceu?
- Não é de ganhar, eu fiquei com dois golos, o Rodrigo com 3 o Pedro com 1, não fiz mais porque o arbitro roubou, não marcou uma falta sobre mim.
- Mas havia arbitro?
- havia, é o guarda-redes, ele é que marcava falta.
- E quem escolhe o guarda-redes?
- Quem quiser evita o golo.
- Onde é que vocês jogaram?
- No largo.
- Mas há um campo lá, com balizas?
- Não Luís, pomos duas pedras, e a gente finge que é o golo.
- Ah! Então foi porreiro né?
- Eu adoro jogar si contra si, só que passa muito rápido.
Sem mais comentários
Reflecti e conclui:”isto sim é desporto”
Do ponto de vista técnico, desenvolvem a condução de bola, o drible, a marcação, o remate e ainda quem teve vontade de ser guarda-redes pôde ser.
A socialização, a verbalização, o prazer, a fantasia do jogo, o lúdico, e ainda se interagem com respeito às decisões tomadas pelo arbitro (guarda-redes).
Todos jogam por prazer ao jogo.
UM ABRAÇO A TODOS.
Luís Paixão.
04 janeiro 2007
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